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Mostrando postagens de janeiro, 2009

Confrarias...

Confrades do Vinho Pessoal, ficaremos um breve período sem postar devido as férias dia 09-02-2009 voltaremos a postar, como a última postagem antes das férias colocamos para vocês está matéria da confraria. Obrigado a todos espereo que gostem da matéria e boas férias para nós! O grupo de sete membros fixos e outros ocasionais nasceu em abril de 2002 e, desde então, já se reuniu 113 vezes, contando a degustação dos Pauillac, realizada no Varanda Grill, somando nada menos do que 667 rótulos. E quem são os membros dessa privilegiada confraria? O fundador, Bruno Farina, é um executivo do mercado financeiro e de câmbio que dita o perfil dos demais confrades - jovens na casa dos 30/50 anos, muito bem sucedidos em suas atividades, que hoje se podem dar ao luxo de beber o que quiserem, regularmente, sempre na boa companhia de seus pares e com o prazer adicional de uma degustação às cegas. E mais: a Confraria do Farina tem cacife para ter como seu consultor técnico permanente um dos maiores co

Do porão para a sala (As novas Adegas)

O aumento do consumo de vinhos entre os brasileiros abre espaço para que as adegas ganhem destaque em casas e apartamentos O prazer em degustar bons vinhos vem aumentando ano a ano no Brasil. O interesse por novos rótulos e safras especiais tem provocado uma crescente procura por projetos de adegas em casas e apartamentos. "As pessoas estão aprendendo que os vinhos precisam ser armazenados adequadamente. Nos últimos três anos os pedidos de adega aumentaram em média 40%", afirma o arquiteto Aquiles Nicolas Kílaris. É comum inclusive em apartamentos. Segundo ele, existem dicas básicas ao se construir uma adega. O ideal é que o ambiente tenha pé-direito de no máximo 2,30 metros e pouca luz. As paredes precisam ser equipadas com isolantes térmicos, para que a climatização seja correta, e é fundamental utilizar um bom sistema de climatização, que irá controlar tanto a temperatura como a umidade do ambiente. Quanto maior o espaço, mais difícil é manter a climatização. O ideal é que

Como rechear a adega, by Maurice

Ter uma adega representa um investimento tanto na parte do armário como na aquisição de vinhos. "Este investimento só se justifica se a pessoa conseguir extrair prazer: o prazer de receber amigos e encantá-los com refeições e vinhos agradáveis; o prazer de sentir aromas e sabores diferentes em cada vinho aberto; e também o prazer de reforçar sua imagem como uma pessoa atualizada e de bom gosto", enfatiza Maurice. Para abastecer uma boa adega, é preciso seguir algumas premissas básicas: 1- Ter um bom vinho significa escolher entre os milhares de rótulos disponíveis no mercado (cerca de 15 mil). Importante ficar atento à relação custo x benefício, ou seja, qualidade x preço. 2- Ter uma adega com bons vinhos significa ter para qualquer ocasião. Para isto é preciso ter vinhos de todos os tipos: -Espumantes/champagnes -Brancos jovens e de guarda -vinhos de sobremesa -vinhos fortificados 3-Ter uma boa adega significa ter vinhos das principais regiões produtoras do mundo. Afinal, vo

Brasil, um país que se rende à Merlot

O assunto dominante hoje em nosso país é a diversidade de regiões. De fato, impressiona o número de novas regiões vinícolas que estão aparecendo no Brasil e melhor, com alguns vinhos muito interessantes. Antes concentrada na Serra Gaúcha, a produção de vinhos hoje se dá em diferentes locais, como Santa Catarina e Vale do São Francisco. No Rio Grande do Sul, além da Serra Gaúcha, bons vinhos estão sendo produzidos com uvas da Campanha e da Serra do Sudeste (Pinheiro Machado e Encruzilhada). Em Santa Catarina, os vinhos surpreendem pela diversidade, com bons exemplares de Sauvignon Blanc e Chardonnay (Villa Francioni), Pinot Noir (Quinta da Neve) e cortes bordaleses (Villagio Grando). No vale do São Francisco, preste atenção nos Syrah (puros ou em corte com a Cabernet Sauvignon), como os Rio Sol e na Petit Verdot (Château Ducos, em especial da safra 2007). Na serra Gaúcha, reina absoluta a Merlot, sem dúvida a uva de maior potencial no Brasil. Experimente o Salton Desejo Merlot e Miolo M

O que servir num jantar?

Uma fórmula simples para um jantar com amigos é comecar com um espumante de aperitivo, passar para os brancos ou um rosé com as entradas, os tintos com o prato principal (se o prato não for peixe, é claro), e encerrar com um vinho doce de sobremesa. O espumante deve ser brut, de preferência um Champagne, que será sempre da região francesa , ou um Franciacorta, que será sempre da região italiana. Pode ser um espumante da Serra Gaúcha também, em geral melhores que a média dos Proseccos. E, na sobremesa, um Porto sempre agradará. Um Tawny ou, se for chocolate, um Ruby ou um LBV - Late Bottled Vintage. Claro que um Vintage enbrecerá a festa, especial se tiver alguns anos de guarda. Qual a temperatura adequada? Vinho tinto não se esfria. Deve ser servido na temperatura ambiente. Mito! Um dos cuidados mais fáceis de se tornar é o de servir o vinho na temperatura certa. De 18ºC a 20ºC, no caso dos tintos, de 5ºC a 7ºC os espumantes, de 10ºC a 12ºC os brancos. Na dúvida, esfrie. O ambiente aq

Vale a pena investir em vinho?

Matéria publica na revista Vinhos Magazine. (Matéria escrita por Rui Alves) Achei interessante o assunto que aborda o investimento em vinhos, "Terra ou garrafas, onde colocar o dinheiro?" Se o Conceito de investir for o de comprar hoje para beber no futuro, sim, vale a pena investir nos vinhos que melhoram com o tempo. Mas nem todos os vinhos envelhecem bem. Alguns perdem a fruta e não ganham nada. Outros permanecem com a fruta e ganham os aromas terciários, que só se desenvolvem na garrafa. Como saber? Há algumas regras genéricas. Os bons Bordeaux amadurecem bem. Os vinhos mais simples do Novo Mundo são feitos para serem consumidos jovens. Alguns críticos, como Robert Parker, dão alguma orientação sobre a época ideal de consumo. A recomendação mais ouvida, correta, mas pouco prática, é comprar algumas garrafas do mesmo vinho e as abrir ao longo dos anos. O melhor conselho é o de Mário Telles Jr., uma das autoridades brasileiras: vinho bom nasce bom, pode ficar melhor, mas se

Pode-se levar vinhos a restaurantes?

Há restaurantes que têm dado a devida atenção ao vinho. As cartas melhoram, o serviço também. Alguns até permitem levar vinho. Para isso, há algumas regras: - Ligue antes e saiba qual é a política do restaurante. - O restaurante tem o direito de cobrar a chamada "taxa de rolha". A praxe é cobrar o valor equivalente ao vinho mais barato da carta. - A idéia de levar vinho não é economizar, mas levar algo especial. - Não leve um produto que o restaurante tenha na carta. - Veja diversas opções de rótulos. (clique aqui) A Associação Brasileira de Sommeliers ( http://www.abs-sp.com.br/ ) faz uma lista de restaurantes Amigos do Enófilo. Alguns estabelecimentos têm cartas muito boas e preços que ficam próximos aos das importadoras. O Vecchia Cuccina e os da rede Rubaiyat são exemplos. Não gostar do vinho escolhido não é motivo para devolução. Os únicos dois defeitos passíveis de devolução são a oxidação e o sabor de rolha (bouchonée). Rolha molhada nas bordas ou um pouco de mofo na

O que eles gostam de beber

Retirei um trecho da reportagem da Revista Vinho Magazine de 2008, que fez uma entrevista com 3 sommeliers Brasileiros, perguntado o que mais gostam de beber, segue o texto da revista abaixo: O QUE ELES GOSTAM DE BEBER Manoel Beato "Já tive minha fase Bordeaux. Hoje, sou Borgonha". Diferenças? "Vinhos de Bordeaux têm estrutura mais fechada, precisam de mais anos para desenvolver sua grandesa. Os de Borgonha seduzem com menos tempo, são mais delicados. Se usasse uma analogia musical, eu diria que Bordeaux é Beethoven. Borgonha é Mozart". Tiago Locatelli "Grandes tintos combinam bem com uma carne bem simples, grelhada e só no sal. Nesse caso, a carne vai ser um pano de fundo, sem interferência com o vinho em si. Tintos muito tânicos, frutados e encorpados não vão bem". Preferências: que tal um Brunello De Montalcino 2001 ou um Antinori Pian delle Vigne? Gilmar Fernandes: "Gosto de Borgonhas. Mas se tivesse que escolher um para beber agora, ficaria com

Sommelier

No Brasil, é sommelier e pronto. Nunca se tentou uma tradução. Mas em Portugal, sommelier também é conhecido por escanção (nome que deriva do vocábulo da língua gótica skanja, que significa "copeiro"). Um barca Velha servido por um escanção deve ficar ainda melhor. O caso é que, com a onda enofílica que varre o mundo, restaurante com alguma pretensão a fazer gastronomia não apenas servir comida, precisa oferecer aos cliente uma boa carta de vinhos e um sommelier, que é o indispensável arquiteto e guardião dela. Um sommelier, ensinam os entendidos nas artes da enofilia, não deve ser, apenas, um garçom especializado em vinhos - embora o serviço seja uma parte nobre de suas funções. Mais do que isso, deve conhecer particularidades do mundo dos vinhos, começando pelos métodos de produção e as características próprias de cada um dos diversos segmentos das centenas de regiões vinícolas pelo mundo. No mínimo, precisa conhecer as características das principais regiões viníferas do pl

Matéria Sobre a Adega Particular de Otávio Mesquita

Olá, estou passando para vocês uma matéria sobre a adega particular do apresentador Otávio Mesquita, gostando ou não de sua pessoa que gosta de vinho com certeza vai ficar admirado com a coleção do apresentador, além de sua adega ser bem moderna contém grandes rótulos segue a matéria retirada da revista Vinhos Magazine de 2007. A novíssima casa do apresentador Otávio Mesquita - que ele divide agora com a esposa Melissa Wilmann - foi concebida e decorada a partir das coisas de que ele mais gosta: automobilismo, sinuca e vinho. Na parede da grande sala de pé direito duplo, ele tem nada menos que um carro de Fórmula 1. De verdade! Foi utilizado pelo italiano Giancarlo Fisichella algumas temporadas atrás. No outro ambiente da mesma sala, que tem home theater e área para descanso, há uma imensa mesa de sinuca, com um jogo de tacos impecável. E é lá que fica também a porta para outro dos principais prazeres de Mesquita: a adega. "Cheguei a ter 80 garrafas de vinhos top, entre Petrus,

Matéria - Sobre Ronnie Von Enófilo

Matéria interessantíssima tirada de uma revista de vinhos sobre Ronnie Von e seu amor pelos vinhos, o cara tem uma história no mínimo diferente dos demais. Ronaldo Linderberg Von Schilgem Cintra Nogueira é um dos enófilos mais requintados do País. Não está ligando o nome à figura? Nunca o viu em degustações top? Nunca bebeu um Petrus na casa dele? Pois na época em que Ronaldo se transformou em Ronnie Von, o príncipe da Jovem Guarda, ele já tinha tomado todos os grandes vinhos do mundo e um pouco mais, enquanto seus colegas de música e de geração bebiam Cuba Libre, Hi-Fi e vinho ordinário com groselha. Membro de uma árvore genealógica ilustre, que mescla fundadores do Rio com imigrantes alemães, ele iniciou essa jornada na alta enofilia tão precocemente por uma circunstância genética - havia em sua vida alguém capaz de conduzi-lo, a tempo, pelos melhores vinhedos da vida. Seu pai, o ministro plenipotenciário do Itamaraty José Maria Nogueira, embora abstêmio, trazia na mala diplomática,

Enfim, o que são vinhos naturais?

As noções de viticultura e vinicultura se confundem e às vezes conflitam, mas, na taça, não restam muitas dúvidas sobre a superioridade dos vinhos naturais. Há vinhos que podem agradar mais ou menos um conhecedor, sejam eles orgânicos ou convencionais. Mas só os vinhos industriais padronizados, adocicados e construídos artificialmente, ou de uvas supermaturadas, podem agradar que não conhece vinho. Ter consciência disto é fundamental para compreender a atitude de quem afirma que os vinhos que são ícones na Europa e no Novo Mundo, sejam eles orgânicos ou não. Para quem desconhece ou não aprecia o perfil dos vinhos franceses clássicos , por exemplo, seria inútil comparar o melhor exemplar da vinicultura orgânica francesa ao melhor exemplar de sua vinicultura convencional. Ambos pareciam ruins. Ocorre que a maioria dos vinhos naturais do mercado provêm da França, berço dos vinhos orgânicos e referência mundial em vinicultura. Portanto, ninguém melhor para atestar a superioridade dos vinho

Lambrusco

Lambrusco Uva tinta cultivada em toda a Itália, em especial na região da Emilia-Romana. Há mais de sessenta subvariedades conhecidas. Apesar de também produzir bons vinhos de denominação de origem, é mais conhecida no Brasil pelos vinhos frisantes, semi-doces e baixo teor alcoólico e que devem ser bebidos jovens. Região ITÁLIA CENTRAL EMILIA ROMAGNA: Pátria da Lambrusco Dos Montes Apeninos ao Rio Pó, a Emilia Romagna é um grande vinhedo onde os renomados vinhos fazem excelente companhia à “Buona tavola”. Possui um DOCG e 19 DOCs. Suas principais cidades se alinham na Via Romana (“Aemilia” 187 aC.). Antes dos Romanos, os Etruscos aqui dominavam, faziam e comercializavam vinhos fortes e doces. Na Idade Média, o poder político concentrava-se nas famílias: os Malatesta de Rimini. Os Bentivoglio de Bolonha. Os d’Este de Ferrara e Modena. Os Farnese de Parma. Época dos Mecenas que acolheram Dante, Ariosto... Emília, mais ocidental(capital Bologna), teve sempre posições mais para a esquerda.

A Onda australiana

Tudo começou com Frank Potts, colono inglês que chegou à Austrália 1836 e 14 anos mais tarde adquiriu 120 acres de terra em Langhorne Creek, sul do país, por 1 dólar o acre. Foi logo plantando uvas em 30 desses acres, aproveitando o clima propício da região: "Quente de dia, fresco à noite", resume seu tatataneto Michael. Esse é o mundo ideal para a maior parte das uvas, sobretudo a Shiraz - até hoje a "australian queen". Por causa da shiraz, os vinhos australianos são considerados "voluptuosos", no dizer de alguns fãs mais entusiasmados. Assim começou a saga vinícola de 5 gerações da família Potts na produção de vinhos. Ele diz: "Ainda mantemos as tradições familiares mas agora com a melhor tecnologia". Com essa receita, a Bleasdale - legítima representante dos vinhos do Novo Mundo que tanto agradam aos paladares dos neo-enófilos-produz hoje alguns dos ícones desse segmento, equilibrando potência e elegância. Segundo os enófilos que degustaram os

Mapa Mundi - África do Sul

Há muito tempo se ouve falar bem do vinho sul-africano. No início do século XIX, a África do Sul foi beneficiada pela Inglaterra, que procurava alternativas ao vinho da França, país com o qual estava em conflito. Com as exportações, os produtores sul-africanos experimentaram um período de grandes avanços tecnológicos. A partir dos anos 80, o prestígio se consolidou, e seu vinho hoje aparece com bom desempenho em mercados do mundo inteiro. Principais regiões produtoras: Stellenbosh, Constantia, Durbanville, Little Karoo, Olifants River, Overberg, Paarl, Piketberg, Swartland, Walker Bay. Castas mais comuns: tintas - Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinotage (híbrida de Cinsault e Pinot Noir); brancas - Chenin Blanc (ou Steen), Sauvignon Blanc. São de lá: Stellenbosh, Clos Malverne, Thelema Mountin, Rupert & Rothschild, L'Avenir, Steenberg, De Toren, Augusta Wine, Kanonkop. Experimente: Warwick Estate Cabernet Franc, Thelema Mountain Sauvignon Blanc, Stellenzicht Syrah, Hamilton Ru

Mapa Mundi - Estados Unidos - Austrália - Nova Zelândia

Estados Unidos A Califórnia concentra o que interessa da produção norte-americana de vinhos. De lá saem vinhos prestigiados no mundo inteiro, graças ao empenho dos produtores. A indústria vinícola começou a se desenvolver no final dos anos 70, quando os californianos passaram a aprimorar seu produto. Os enólogos percorreram o mundo em busca de novas tecnologias de vinificação e cultivo de vinhas, e hoje se pode dizer que os vinhos americanos estão consolidados entre as grandes marcas internacionais.Procure nos rótulos: American Viticultural Areas (AVAs): indica vinho de região. Generic: sem declaração de uvas. Varietal: declara o nome da uva mais utilizada. O vinho deve ser elaborado com 75% da uva citada. Estate: vinho elaborado exclusivamente com uvas da região citada. Regional: vinho elaborado com 95% de uvas das regiões produtoras, como Napa, Sonoma e Monterey. Vintage: vinho de safra. Regiões produtoras: Napa Valley AVA, Sonoma AVA, Mendocino AVA, Monterey AVA. Castas mais c

Mapa Mundi Argentina - Uruguai

Argentina Além do futebol, Brasil e Argentina têm outra rivalidade. Os vinhos argentinos entram em quantidades enormes no Brasil, muitos a preço de banana e com qualidade duvidosa. Acordos comerciais têm tentado manter certo equilíbrio, especialmente no quesito preço, mas ainda assim a rixa está longe de ser resolvida. Por outro lado, existem grandes vinhos argentinos, que têm colocado o país entre os produtores mais respeitáveis. Além disso, a Argentina é a terra da Malbec. Os grandes vinhos produzidos lá com essa uva são os melhores do mundo. Procure nos rótulos: Reserva ou Reservado, a critério da casa vinícola. Regiões produtoras: Mendoza, Salta, Río Negro, San Juan, La Rioja. Castas mais comuns: tintas - Malbec, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Syrah; brancas - Torrontés, Chardonnay, Sauvignon Blanc, Chenin Blanc, Moscatel, Sémillon, Malvasia, Palomino, Ugni Blanc. São de lá: Catena, Trapiche, Navarro Correas, Norton, Bianchi Chablis, Luigi Bosca, Terrazas de Los Andes, Finca F

Mapa Mundi Hungria

Embora sejam muito antigos, só agora os vinhos húngaros começam a ser conhecidos no Brasil. A Hungria tem tradição na produção de tintos e brancos, mas seu prestígio internacional se deve, sobretudo, aos vinhos de sobremesa botritizados Tokay (ou Tokaji), elaborados com as uvas Furmint, Hárslevulü e Muscat. A Hungria é também a pátria do Sangue de Touro (Egri Bikavér), um vinho popular muito apreciado na Europa, mas pouco conhecido no Brasil. Regiões produtoras: Tokaj, Eger, Mátraalja, Villany, Balaton Sul, Badacsony, Szekszárd, Mecsek, Balatounfüred-Csopak, Mór, Etyek, Sopron. Principais Castas: tintas - Cabernet Sauvignon, Merlot; brancas - ffurmint, Hárslevelü, Muscat. São de lá: Oremus, Disznókö, Kereskedöhás, The Royal Tokaji Wine Company. Não morra sem experimentar: Tokaji Aszú 6 Puttonyos Disnókö, Royal Tokaji Aszú 6 Puttonyos Disznókö.

Alemanha

Pode-se dizer que a Alemanha é a terra do vinho branco. O clima e o solo favorecem o amadurecimento das uvas brancas, daí vem o prestígio do país na produção do vinho correspondente. Mas a Alemanha também tem um histórico de guerras, e, obviamente, cada conflito a indústria vinícola sofreu. As guerras mundiais e a praga da filoxera representaram, no passado, grandes ameaças ao vinho. Hoje, o problema é outro: a lei que rege a produção do vinho - criada em 1971 e atualizada em 1982 - é alvo de críticas por parte de especialistas, por permitir que vinhos que vinhos ruins sejam classificados como de qualidade. É justamente o oposto do que ocorre nos demais países da Europa, onde as regras são muito rígidas. Além disso, o próprio idioma constitui uma barreira para a popularização do vinho alemão em outros países. No Brasil, por exemplo, para quem não fala a língua ou não é especialista em vinho, decifrar os rótulos é um grande desafio. Procure nos rótulos as classificações: Aprecie um exce

Mapa Mundi Espanha

Desde que os navegadores fenícios plantaram os primeiros vinhedos em Andaluzia, em 1100 a.C., a produção de vinhos na Espanha passou por altos e baixos. Com a conquista romana em 200 a.C., o vinho teve um avanço. Já com a presença árabe nos primeiros anos da Idade Média, a bebida declinou. Veio a nova conquista dos cristãos, no final do século XV, e o vinho subiu outra vez. Nos séculos XVII e XVIII, enquanto a França brigava com a Inglaterra, a Espanha se tornava uma grande fornecedora de vinho para os britânicos. Houve ainda a praga da filoxera, que dizimou os vinhedos da Europa no final do século XIX. E assim, aos trancos e barrancos, a Espanha conseguiu impor seu vinho ao mundo, com destaque para o fortificado Jerez. As tradicionais regiões de Rioja e Ribera del Duero são festejadas com justiça no mercado internacional, e hoje várias regiões novas têm inovado e trazido um estilo moderno e de grande qualidade ao vinho espanhol. Procure nos rótulos as classificações: Vino de la Tierra

Portugal

A história do vinho em Portugal começou no século VII a.C., com a chegada dos gregos, que plantaram as primeiras vinhas na península Ibérica. Mas o que interessa mesmo é o século XV, durante o reinado de Dom Afonso Henriques, quando o país iniciou a política de exportação, na esteira dos descobrimentos. Outro nome importante da história do vinho português foi o marquês de Pombal, que em 1756 criou a primeira região de vinhos demarcada do mundo, o Douro, onde se faz o famoso vinho do Porto. Portugal é um país muito generoso em castas viníferas locais, entre elas Touriga Nacional, tinta considerada a rainha das uvas portuguesas, Touriga Francesa, Arinto, Sercial, Castelão, Periquita, Trincadeira etc. A diversidade é enorme, tanto de uvas brancas quanto de tintas, o que faz de Portugal um produtor original e muito qualificado. Procure nos rótulos as classificações: Vinho de Mesa: um "guarda-chuva" enorme, que abriga todos os vinhos mais simples que não foram encaixados em class

Regiões Produtoras na Itália

Regiões onde se produzem vinhos na Itália Piemonte No Mapa: Noroeste da Itália, próximo aos Alpes. Referência: cidade de Turim. Castas mais comuns: tintas locais - Barbera, Nebbiolo, Dolcetto; brancas - Moscato, Cortese, Arneis. Ao lado da Toscana e do Vêneto, Piemonte responde pelo melhor da produção italiana de vinhos. Os tintos dessa região, classificados como DOCG, estão entre os grandes vinhos do mundo. São de lá: Gattinara, Asti Spumante, Gavi. Não Morra sem experimentar: Barolo, Barbaresco. Toscana No mapa: ao norte de Roma. Castas mais comuns: tintas - Sangiovese, canaiolo Brunello, Cabernet Sauvignon, Merlot; brancas - trebbiano di Toscana, Chardonnay, Malvasia. Terra de grandes vinhos, muitos pertencentes à categoria máxima, DOCG. É o berço dos Chianti, elaborados com a casta Sangiovese. De lá também são os Brunello di Montalcino. São de lá: Carmignano, Sassicaia, Tignanello, Vin Santo (branco doce). Não morra sem experimentar: Chianti Clássico, Chianti Rufina, Brune