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Mostrando postagens de 2013

Tinto?

Red, Rosso e Rouge... Inglês, italiano e francês... vermelho, vermelho e vermelho... Você toma vinho vermelho? Foi o que me perguntaram, as crianças fazem boas perguntas Quando ia falar que o certo era TINTO eis que li na garrafa Rosso. Não foi a primeira vez que vi obvio, mas então fui pesquisar... Em espanhol também se fala TINTO para os vinhos "rojos" Beber um vinho vermelho me faz até mal se quer saber... Depois de tanto tempo usando outra expressão Em uma curta pesquisa no google parece que esse nome foi puxado dos vinhos tingidos antigamente para ficarem vermelhos e os "originais" de hoje em dia pegaram o apelido. Imagino eu que deve existir ainda hoje as duas categorias Que estão misturadas, e ninguém tem vontade de separa-las Talvez a nova geração: Etanol! Acabaram com o nome álcool e você nem percebeu? Tá ficando velho. 

Aficionados

Vinho  > história > Roma Antiga > Vinho Romano > Romanos > Hoje > Curiosidade > Antepassados > Ciência > Prazer > É preciso muita ciência para depois tirar toda ela e imitar, usando a ciência, técnicas de mais de 2 mil anos atrás para imitar o vinho da Roma antiga. Adoraria experimentar, história, vinho, uma grande combinação de prazer.

Mais ou menos assim

A chave quase não abria a porta, depois quase não saia da fechadura, Chegou sem falar nada, respiração ofegante, sacou a rolha encheu a taça, trancou-se no quarto, o vinho ajudou a dormir, se hoje fosse o último dia da minha vida ficaria arrependido de mais.

Recordação

Guardo os rótulos, as garrafas e preservo os amigos. E quando menos espero vão indo os anos, os amigos e amarelam-se os rótulos. E essa necessidade dos velhos companheiros ficam apenas remediadas com novos; que escutam nossas histórias, mas elas não são a mesma coisa, parecem mentirosas; então percebemos porque mantemos todo aquele contanto, aquela recordação seria tão forte o medo de tudo aquilo não existir, de repente parece que todos aqueles anos sem todos por perto, foram como uma mentira da própria mente; e de tanto pensar a vida da um jeito de lembrar que foi verdade, uma vez ou outra; vemos alguém e recordamos juntos, sem assuntos novos nos confortamos com o passado de preferência com uma nova testemunha ao lado, ah sanidade! Como você é importante em nossa vida... Se soubesse de tudo isso, se tivesse uma leve tendência a imaginar o futuro; Guardaria cada garrafa em cima da mesa onde foi deixada, vazia, trancada com a rolha, dentro uma foto do brinde, ou

Dilemas!

E eu sempre colecionador de dilemas difíceis,  se bebo sozinho, ou pego um táxi,  se descumpro a lei, ou vivo a vida, chego na hora e espero, ou atraso e brigo, continuar assim, ou correr o risco de perder as opções, tudo leva a um novo dilema. Dessa vez quero os dois e eles hão de se encaixar. Quer beber ou quer que eu beba? "Ninguém é igual a ninguém  Me espanta que tanta gente minta  Descaradamente a mesma mentira  Todos iguais  Todos iguais  Mas uns mais iguais que os outros"  (trecho) Ninguem = Ninguem Engenheiros do Hawaii Autor:  Humberto Gessinger

Natureza, vida, processo natural...

Essa questão temporal da natureza de acordo com a evolução das espécies, que alteram-se ao passar das gerações selecionando os que perduraram as ações externas é realmente muito interessante. Tudo isso para dizer porque a uva fica com um gosto "amargo" se colhida antes do processo natural sem interferência (nesse caso a nossa). Simplificando um pouco mais; esse gosto é uma defesa. Ou seja, a natureza quer deixar o melhor para o final para que dê tempo da fruta cumprir o seu processo. Acontece que essa é a base do TANINO que você tanto escuta da boca dos ENOCHATOS. E como muitos bons inventos o paradoxo é aproveitado. E esse sabor "diferente" tirado antes do tempo torna-se apreciado.   Por quem talvez tenha tido algum tipo de 'evolução' no paladar por determinada situação que ainda estou bebendo para descobrir.

Entre vinhos e sonhos - Pessoa com a palavra

Sonho porque sonho, mas não sofro o insulto próprio de dar aos sonhos outro valor que não o de serem o meu teatro íntimo, como não dou ao vinho, de que todavia me não abstenho, o nome de alimento ou de necessidade da vida.

Taças e devaneios

O escritor é um solitário ou um tímido orgulhoso. Um definidor de caracteres teimoso e radical. Ou não. Só que sem uma base não poderia contar algum lado. Então fingira ser, como o poeta de “Pessoa”. E quem por qual motivo escreveria se não para revelar fatos, e histórias. Às vezes a falta de um ouvinte ou orgulho para não parecer fraco não o deixa escapar palavras. Por isso escrevê-las de outra forma, em outra pessoa com um assunto diferente. E assim libertando essa angustia. Abrindo uma garrafa, seguindo o ritual, a intertextualidade metafórica tão complicada e tão simples que aprendemos desde a infância nos contos de fadas. Nos seguem por toda a vida, até mesmo ao sacar de uma simples rolha.
Tirinha Folha 13/03/2013  MUNDO MONSTRO       ADÃO ITURRUSGARAI

Novas safras, novos vinhos, novas companhias...

Cortar o tempo Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente Carlos Drummond de Andrade Lá se foi outro carnaval e hoje mesmo a ressaca cansou.  Começou outro ano e nada de fazer tudo  outra vez.  Talvez tudo outra vez, mas mudando um pouco. Enjoar da vida é esquecer da morte.

Vinhos, bebidas também são personagens

Convidei muitas pessoas, avisei outras, mas no final só "fui" minha companheira e eu. O fato é que existem possibilidades e às vezes nem precisa procurar tanto. Escutando os relatos dos finais de semana mais chatos da história da humanidade em uma segunda-feira me coloco a pensar, como o serviço consegue ficar pior ainda. Pelo menos lembro um pouquinho do final de semana. Foi uma peça incrível um teatro que só cabem 40 pessoas, além do mais o nome também foi criativo Cemitério dos automóveis, não sei o que tem de sentido, contudo é curioso. Parei a moto na mesma rua um pouco a frente, cheguei antes da bilheteria abrir porque da última vez fiquei sem ingressos, subindo a rua do outro lado uma loira magrinha que parecia estar vestida só de camisa. Logo fui avisado pela minha parceira que ela estava de shorts. O teatro é um corredor com um bar logo de cara, não aceita nenhum tipo de cartão e o mais legal, para assistir ao espetáculo paga-se quanto quiser. Tomei uma c