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Vinhos, bebidas também são personagens


Convidei muitas pessoas, avisei outras, mas no final só "fui" minha companheira e eu.

O fato é que existem possibilidades e às vezes nem precisa procurar tanto. Escutando os relatos dos finais de semana mais chatos da história da humanidade em uma segunda-feira me coloco a pensar, como o serviço consegue ficar pior ainda. Pelo menos lembro um pouquinho do final de semana.

Foi uma peça incrível um teatro que só cabem 40 pessoas, além do mais o nome também foi criativo Cemitério dos automóveis, não sei o que tem de sentido, contudo é curioso.

Parei a moto na mesma rua um pouco a frente, cheguei antes da bilheteria abrir porque da última vez fiquei sem ingressos, subindo a rua do outro lado uma loira magrinha que parecia estar vestida só de camisa. Logo fui avisado pela minha parceira que ela estava de shorts. O teatro é um corredor com um bar logo de cara, não aceita nenhum tipo de cartão e o mais legal, para assistir ao espetáculo paga-se quanto quiser. Tomei uma cervejinha para o tempo passar dei uma volta na rua e o que estranhamos é que a moça que parecia estar só de camisa entrou na parte da bilheteria que estava sem funcionar.

Quando a bilheteria abriu formou-se uma fila organizada, tinha vovós, pessoas jovens e de todas as opções e estilos tanto sexuais como de vestir-se.

Na bilheteria uma moça extremamente simpática sorria e agradecia seja lá qual valor você desse, tinha 12 reais na mão para mim e meu par. Já estava ficando envergonhado com a quantidade de pessoas dando 20 reais por um único ingresso, alguns davam 10. Foi quando alguém um pouco antes de mim deu uma nota de 2, a moça continuou sorrindo simpática e agradeceu. Pois não deu outra guardei meus 2 reais que ficaram solitários na carteira e paguei 10 por dois ingressos.

 Mais tarde ficaria sabendo que foi o maior custo beneficio em termos de teatro até hoje. Uma peça maravilhosa chamada Mulheres adaptação do escritor rei em escrever sobre os submundos, Bukowski, gostei de mais e aquela moça que estava subindo a rua antes de entrar tirou a camisa na peça o que eu achei diferente afinal só o fato de ver a pessoa antes na rua e depois fazendo uma personagem, aumentou minha admiração pelo teatro. Algo mais palpável, real, próximo do que um cinema por exemplo.

Incrível também foi minha companhia e todos os espectadores, o texto é um pouco pesado para a sociedade tão certinha estilo facebook de hoje em dia. E todos parecem ter aceitado bem.
Quando vi a velhinha lá rindo a toa constatei que conservadorismo não tem nada a ver com idade.

Tá ai o link ainda restam alguns dias http://catracalivre.folha.uol.com.br/2013/01/mulheres-ganha-temporada-no-teatro-cemiterio-de-automoveis/

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