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Mostrando postagens de setembro, 2012

Resposta

Querida leitora Joaquina da Universal, respondendo a sua indignação quero lhe informar que não é pelo fato de escrever em um blog de vinho que sou um bêbado, menos ainda um alcoólatra. Alias prefiro bêbado à alcoólatra. Antes sem vergonha do que doente usando não da minha opinião, mas da própria opinião da leitora, que falaciosamente me garantiu um desses dois rótulos na vida. Também não concordo com as opiniões religiosas da senhora, não vejo degustar uma taça de vinho no almoço e na janta como um pecado. Afinal não foi Jesus quem transformou água em vinho?   Perdoe-me a minha ignorância quanto a sua religião, porém confesso que nunca li a bíblia. Também não tenho interesse nesses assuntos, senão talvez esse seria um blog voltado a religião. No entanto agradeço as suas visitas, seus e-mails com críticas e sugestões.     Querendo sempre salientar, o vinho em quantidades moderadas não faz mal a saúde, e faz até bem segundo estudos no velho mundo.  Já divulgados em postagen

Outra parte

Eram fantásticas as festas, sempre regadas a vinho. A moral cristã não existia. Naquela época reverenciávamos cada momento um Deus, referente ao tema proposto, como muitos hoje escolhem santos para causas específicas.   Logicamente alguns tinham suas preferências motivos particulares que não cabe uma descrição. Voltemos para a orgia. Ah, os bacanais, as farturas de vinho, e especiarias. Isso era bom até de se ver. Falo com propriedade, apenas servia nessas festas. Mas não era um trabalho ruim, bom estar perto de tudo que se gosta. Uma vez a senhora da casa chamou-me bêbada e deu-me uma uva na boca. Depois riu e gritou comigo, achei humilhante, porém confesso que gozei na hora que gritou. Ninguém viu, não souberam de nada. Todavia não conseguia pensar em outra coisa. Desde então o trabalho não rendia mais. Fui vendido dali para o campo. Continue trabalhando dentro da residência, no entanto em um lugar ermo demais. Sempre fui pacato o que me ajudou a fugir. Nunca vi um mapa, já

O vinho sempre presente

Fragmento tirado do livro ainda sem publicação As dez vidas de Vovô Juniors A história de um personagem que por ter a vida monótona procura saber de suas vidas passadas... Estava novamente em uma dessas estradinhas que ligam lugar algum há nenhum lugar. Quando de repente por sorte uma carona. Um desses carros novos pequeninos, apenas dois lugares. Uma mulher que devia ter por volta dos 40 anos, um peito enorme pra frente e muito botox. Contou-me toda sua vida, no entanto não perguntou sequer meu primeiro nome. Quando vi estávamos em um desses motéis baratos de beira de estrada.   Ela sabia muitas coisas. Já estava muito cansado, mas tudo realmente ajudou a acabar comigo. Nunca tinha bebido um vinho no corpo de uma mulher, a garrafa era do próprio lugar e não custou nem 20 reais, porém o gosto estava fantástico. Descia suavemente por cada curva até chegar aos meus lábios sedentos. Como uma mãe lambendo um filhote incansavelmente ela também se serviu. Esses fragmentos de le