Guardo os rótulos, as garrafas e preservo os amigos. E quando menos espero vão indo os anos, os amigos e amarelam-se os rótulos. E essa necessidade dos velhos companheiros ficam apenas remediadas com novos; que escutam nossas histórias, mas elas não são a mesma coisa, parecem mentirosas; então percebemos porque mantemos todo aquele contanto, aquela recordação seria tão forte o medo de tudo aquilo não existir, de repente parece que todos aqueles anos sem todos por perto, foram como uma mentira da própria mente; e de tanto pensar a vida da um jeito de lembrar que foi verdade, uma vez ou outra; vemos alguém e recordamos juntos, sem assuntos novos nos confortamos com o passado de preferência com uma nova testemunha ao lado, ah sanidade! Como você é importante em nossa vida... Se soubesse de tudo isso, se tivesse uma leve tendência a imaginar o futuro; Guardaria cada garrafa em cima da mesa onde foi deixada, vazia, trancada com a rolha, dentro uma foto do brinde, ou