Estados Unidos
A Califórnia concentra o que interessa da produção norte-americana de vinhos. De lá saem vinhos prestigiados no mundo inteiro, graças ao empenho dos produtores. A indústria vinícola começou a se desenvolver no final dos anos 70, quando os californianos passaram a aprimorar seu produto. Os enólogos percorreram o mundo em busca de novas tecnologias de vinificação e cultivo de vinhas, e hoje se pode dizer que os vinhos americanos estão consolidados entre as grandes marcas internacionais.Procure nos rótulos:
American Viticultural Areas (AVAs): indica vinho de região.
Generic: sem declaração de uvas.
Varietal: declara o nome da uva mais utilizada. O vinho deve ser elaborado com 75% da uva citada.
Estate: vinho elaborado exclusivamente com uvas da região citada.
Regional: vinho elaborado com 95% de uvas das regiões produtoras, como Napa, Sonoma e Monterey.
Vintage: vinho de safra.
Regiões produtoras: Napa Valley AVA, Sonoma AVA, Mendocino AVA, Monterey AVA.
Castas mais comuns: tintas - Zinfandel, Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Noir; brancas - Chardonnay, Sauvignon Blanc, Gewürztraminer.
São de lá: Robert Mondavi, J. Lohr, Domaine Chandon, Dominus Estate, Opus One, Sterling, E.&J. Gallo, Clos du Bois, Simi Winery, Greenwood Ridge, Roederer Estate, Lockwood, Jekel.
Experimente: Delicato Zinfandel, Chateau Montelena Cabernet Sauvignon Estate, J. Lohr Cabernet Sauvignon.
Conheça os vinhos Americanos. (clique aqui para ver os rótulos e os preços)
Austrália
O clima e o solo australiano são excelentes para o cultivo de videiras. O que chama a atenção, no entanto, não são as uvas em si, mas o que os australianos fazem com elas. Os enólogos locais têm um saudável apetite por experimentações e fazem cortes que não se vêem em nenhum outro lugar. Eles são grandes inventores, conhecidos pelo perfeccionismo. Por conta disso, conseguiram das caráter único a seu vinho.
Procure nos rótulos: não existe uma classificação muito clara. Em caso de cortes, como os famosos Syrah/Cabernet Sauvignon e Chardonnay/Sémillon, a uva citada primeiro é a que foi usada em maior proporção no vinho.
Regiões Produtoras: Nova Gales do Sul, Victoria, Austrália do Sul, Austrália Ocidental.
Castas mais comuns: tintas - Syrah, Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Noir, Grenache; brancas - Chardonnay, Sémillon, Riesling.
São de lá: Penfolds, Leeuwin Estate, Lindemans, Tyrrell's, Rosemount Estate, Château Tahbilk, Tantalus, Xanadu, Cape Mentelle, Elderton, Basedow, Killerby, Torbreck.
Experimente: Penfolds Bin 707, Rosemount Show Reserve, Xanadu Syrah, Killerby Cabernet Sauvignon.
Conheça os rótulos e os preços dos vinhos Australianos (clique aqui).
Nova Zelândia
O clima frio da Nova Zelândia favorece o cultivo das castas brancas. Os vinhos brancos secos são referências da produção neozelandesa. As mais de trezentas vinícolas espalhadas pelo país exportaram seu vinho para o mundo inteiro, em especial para a Austrália e a Inglaterra. A indústria vinícola é jovem começou no início do século XX. A elaboração de varietais Sauvignon Blanc de altíssima qualidade revolucionou o mundo dos vinhos brancos e colocou definitivamente a Nova Zelândia no mapa vinícola mundial.
Regiões produtoras: Auckland, Bay of Plenty, Canterbury, Otago, martinborough, Nelson, Waikato, Hawke's Bay, Gisborne, Marlborough.
Principais Castas: as brancas Sauvignon Blanc, Chardonnay, Riesling, Müller-Thurgau.
São de lá: Wairau River, Lawson's Dry Hill, Kumeu River, Giesen Estate, Cloudy Bay, Ata Rangi, Martinborough Vineyard, Rippon, Nautilus.
Experimente: Cloudy Bay Sauvignon Blanc, Brookfields Gold Label Merlot/ Cabernet, Rippon Chardonnay, Wairau River Sauvignon Blanc, Nautilus Sauvignon Blanc.
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