O escritor é um solitário ou um tímido orgulhoso.
Um definidor de caracteres teimoso e radical.
Ou não.
Só que sem uma base não poderia contar algum lado.
Então fingira ser, como o poeta de “Pessoa”.
E quem por qual motivo escreveria se não para revelar fatos,
e histórias.
Às vezes a falta de um ouvinte ou orgulho para não parecer fraco
não o deixa escapar palavras.
Por isso escrevê-las de outra forma, em outra pessoa com um
assunto diferente.
E assim libertando essa angustia.
Abrindo uma garrafa, seguindo o ritual, a intertextualidade metafórica
tão complicada e tão simples que aprendemos desde a infância nos contos de
fadas.
Nos seguem por toda a vida, até mesmo ao sacar de uma
simples rolha.
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