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Acredite se quiser! Isso é Brasil!

Somos vira-latas, vocês sabem. Temos esse complexo, tudo de fora é melhor, não importa de onde venha. E isso não sai da nossa cabeça. já foi estudado por grandes intelectuais, como Sergio Buarque, e por ai vai. Sendo mais direto e caprichando menos na introdução, partimos direto para indignação. Existem alguns espumantes importados, que ficam aqui na faixa de 20 a 30 reais, que conseguem ficar mais baratos do que os nacionais. Sendo sincero o nacional, como o Casa Valduga, só pra citar um exemplo, é muito superior aos importados da mesma faixa. Mas como competir com uma tributação nacional tão forte, que o faz mais caro que um importado. E como vencer o complexo de vira-lata de quem for organizar um evento ou festa. Lógico que você vai achar mais chique algo europeu. Mas como paladar, garanto a superioridade nacional, pelo menos nessa faixa de preço. E que o governo acorde, olhe para a produção nacional. Que fica com seus bons vinhos rendidos, cada vez mais difícil de comercializa-los

Carta de alguém de outro mundo

Hoje recebi a carta do meu amigo de um planeta distante, cujo nome não se escreve com este teclado: Mas o conteúdo da carta traduzi abaixo: "Queridos, sem perceberem mas estamos cada vez mais cercados, Cada vez mais leis, regulamentos, tudo nos i mpedem, primeiro a maconha, diziam que acalmava de mais, em outros incitavam de mais. Colocaram empecilhos na plantação restringiram o uso, depois a gordura Disseram que deixa gordo, altos gastos no sistema de saúde, o cigarro então já era faz tempo Agora o álcool, reduziram todas as bebidas com o limite de 1% Os motivos quase os mesmos, a população ficou enfurecida Protestos começaram a acontecer, e a destruição foi geral, as ultimas garrafas foram o combustível dos protestos. O governo como medida para acalmar os ânimos, liberou pro visoriamente a maconha pra galera, Precisamos de ajuda, me diga como vocês encaram esses problemas por ai?" Então como resposta copiei este poema de Bertolt Bretch "Primeiro levaram os comunista

Meus vinhos

0 -2011 Analisando um vinho durante a vida Criança Roxo, cheiroso, amargo, mancha a roupa, caro, dor... Adolescente Rubí , Álcool, barato, sexo, noite, Sol, dor... Adulto Amarelo ouro, branco, pequenos arcos, cristal, gravata, garçon, conta, dor... Velho Dor... Iae vai continuar achando que sabe tudo, ou que já viu tudo? Velho e jovem são também estados de espírito.

O vinho e o descobrimento

Não existiam aviões, nem rotas, nem tão pouco, certezas. Atravessar o oceano cinco séculos atrás podia ser uma viagem sem volta. E muitas vezes eram. Doenças, fome, sede, tempestade, envenenamento, motins ou até mesmo um “escorregão idiota”. A água não durava toda a viagem, depois de alguns meses se contaminava, e a viagem era regada a vinhos, eles não estragavam. O álcool vilão do século XXI era o herói de outra época, sem o vinho a tripulação iria morrer de sede, ou beber a água contaminada e contrair alguma moléstia, que poderia os levar a morte em tal situação. Pseudo-intelectuais religiosos falam da bebida atualmente sem conhecer a história, sem saber apreciar a vida, sem mesmo saber que eles talvez existam por causa desse invento que parece tão obsoleto como um mero prazer, ou fuga da nossa sociedade já tão desgastada. O vinho existe, feito pelo homem da matéria-prima que a terra nos fornece e assim como todas as demais coisas feitas pelo homem tem que se saber usar, seja para be

Diga o que escutas, que te direi o que bebe.

Estudo diz que música pode afetar sabor do vinho Notícia Portal Terra. " "Uma pesquisa realizada por psicólogos afirma que tomar vinho enquanto se escuta um determinado tipo de música pode afetar a forma como se percebe o sabor da bebida." "O vinho tinto chegou a sofrer variação de 60% na percepção de seu sabor quando acompanhado por Carmina Burana, a música "poderosa e pesada". O professor Adrian North, que liderou o estudo, acredita que a pesquisa poderia levar produtores de vinhos a imprimirem recomendações de músicas nos rótulos de seus vinhos." LENDO A NOTÍCIA ACIMA: Realmente acredito, o vinho se faz mais Pela companhia, Que pelo rótulo. Amigos mudam o sabor do vinho.

Moralismo ignorante da "alta sociedade"

Andando por aí em busca de algum lugar aprazível chegamos em São Caetano do Sul. Havia chovido tanto o dia inteiro, ruas da cidade ainda interditadas apesar de já estar uma noite agradável. Resolvemos fazer diferente, nada de barzinho, pegamos um v inho e uns petiscos na conveniência e fomos para praça aproveitar a boa noite... no menu uma Jurupinga do Sul extremamente gelada, vinho licoroso de gosto doce que só deve existir por aqui não senti o seu gosto, e até hoje não sei a praça é muito bem iluminada, sentamos próximo a uma viatura da guarda da cidade tomar nosso vinho e conversar em segurança certo? pois é a guarda veio 1 mulher 3 ou 4 brutamontes jogaram todo nosso vinho pro santo falaram palavras de preconceito bairristas, elitistas a cidade de São Caetano é 1º mundo em matéria de moralismo barato Não pense em ser livre e apreciar uma noite na praça, os tempos são outros. Ninguém mais pode ficar solto por aí. Ou

Situações por um bom vinho

Por causa de um bom vinho a gente se entranha em lugares mais tediosos que missas de domingo, e o tempo não passa, dá vontade de pegar a taça, disfarçar... Chegar ao banheiro fechar a porta tomar o vinho na santa paz que nos merece, depois sair, ir embora levando uma garrafa para mais tarde. Quanta pessoa apertada pela gravata, quanta mulher se equilibrando no salto, quantos sorrisos falsos, nem conheço ninguém, só vim para beber mesmo assim um chato me enche o saco, Comprou isso e comprou aquilo, e todos vem abraça-lo me cumprimentam também que cara inconveniente não me deixa de repente um cara de peruca ajeitada mais preta que o ébano o chama ao microfone E ele resolve incomodar a todos com seu discurso: "-Queridos, espero que estejam gostando da festa. É um grande dia para eu e minha..." Alguém ai tá preocupado?