Eram fantásticas as festas, sempre regadas a vinho. A moral cristã não existia. Naquela época reverenciávamos cada momento um Deus, referente ao tema proposto, como muitos hoje escolhem santos para causas específicas. Logicamente alguns tinham suas preferências motivos particulares que não cabe uma descrição. Voltemos para a orgia. Ah, os bacanais, as farturas de vinho, e especiarias. Isso era bom até de se ver. Falo com propriedade, apenas servia nessas festas. Mas não era um trabalho ruim, bom estar perto de tudo que se gosta. Uma vez a senhora da casa chamou-me bêbada e deu-me uma uva na boca. Depois riu e gritou comigo, achei humilhante, porém confesso que gozei na hora que gritou. Ninguém viu, não souberam de nada. Todavia não conseguia pensar em outra coisa. Desde então o trabalho não rendia mais. Fui vendido dali para o campo. Continue trabalhando dentro da residência, no entanto em um lugar ermo demais. Sempre fui pacato o que me ajudou a fugir. Nunca vi um mapa, já
Blog destinado aos inúmeros
assuntos que envolvem o vinho.
"Existe mais filosofia em uma
garrafa de vinho que em todos
os livros”. Pasteur.