Pular para o conteúdo principal

Postagens

Vinhos, bebidas também são personagens

Convidei muitas pessoas, avisei outras, mas no final só "fui" minha companheira e eu. O fato é que existem possibilidades e às vezes nem precisa procurar tanto. Escutando os relatos dos finais de semana mais chatos da história da humanidade em uma segunda-feira me coloco a pensar, como o serviço consegue ficar pior ainda. Pelo menos lembro um pouquinho do final de semana. Foi uma peça incrível um teatro que só cabem 40 pessoas, além do mais o nome também foi criativo Cemitério dos automóveis, não sei o que tem de sentido, contudo é curioso. Parei a moto na mesma rua um pouco a frente, cheguei antes da bilheteria abrir porque da última vez fiquei sem ingressos, subindo a rua do outro lado uma loira magrinha que parecia estar vestida só de camisa. Logo fui avisado pela minha parceira que ela estava de shorts. O teatro é um corredor com um bar logo de cara, não aceita nenhum tipo de cartão e o mais legal, para assistir ao espetáculo paga-se quanto quiser. Tomei uma c

Um blog de vinhos

Alguém disse, não eu, que esse blog é sobre vinhos. Ora pois! Sabores do vinho. E quantos sabores têm o vinho? São incontáveis. Escolha qualquer um. Cada um vê de um jeito. Se o mundo não acabar marcamos uma discussão, que vou garantir minha consciência. 

Eu escolho meu rótulo?

As pessoas têm medo de quando eu bebo, estranham quando não bebo. Não gostam de eu não ter religião, criticam meu gosto por solidão. As pessoas não querem conselhos, no entanto os pedem. Criticam minhas opiniões, depois concordam como sendo delas. Essas pessoas não comem fígado, mas adoram ovos. Não sabem da onde vêm, contudo há muito preconceito. Eu bebo, Rezo, Peço ajuda E me encho de colesterol Por quê?   Morro de medo dessas pessoas.

Realidades paralelas

Trabalho autônomo pode até parecer uma realização no começar dos dias, sem chefe, sem metas, apenas sua vontade. Trabalho até o quanto quero. Mas as contas sempre chegam. Trabalho todos os dias até tarde. Não pensava muito a frente só dia a dia. Sempre pagando algo. Em meio a essa estreita solidão me ocorreu buscar algo, por acaso me apresentaram a religião. Assustei-me de cara com o fato de estar sempre em companhia, alguém vendo tudo. Não me senti confortável, isso também não durou muito. Fiz alguns amigos, que me apresentaram outros, o vinho, a vodka, a cerveja. Os companheiros casaram, ficamos eu e o vinho. Caminho pela rua escura todas as noites e sempre vejo o homem que não está lá. Peço para ir embora, mas não me escuta. Insiste em falar coisas que não existem só servem para atormentar. Seja lá como qualquer pessoa vê o mundo, não será igual, absorver algo combina todas as coisas. Não gosto de vegetais.

Resposta

Querida leitora Joaquina da Universal, respondendo a sua indignação quero lhe informar que não é pelo fato de escrever em um blog de vinho que sou um bêbado, menos ainda um alcoólatra. Alias prefiro bêbado à alcoólatra. Antes sem vergonha do que doente usando não da minha opinião, mas da própria opinião da leitora, que falaciosamente me garantiu um desses dois rótulos na vida. Também não concordo com as opiniões religiosas da senhora, não vejo degustar uma taça de vinho no almoço e na janta como um pecado. Afinal não foi Jesus quem transformou água em vinho?   Perdoe-me a minha ignorância quanto a sua religião, porém confesso que nunca li a bíblia. Também não tenho interesse nesses assuntos, senão talvez esse seria um blog voltado a religião. No entanto agradeço as suas visitas, seus e-mails com críticas e sugestões.     Querendo sempre salientar, o vinho em quantidades moderadas não faz mal a saúde, e faz até bem segundo estudos no velho mundo.  Já divulgados em postagen

Outra parte

Eram fantásticas as festas, sempre regadas a vinho. A moral cristã não existia. Naquela época reverenciávamos cada momento um Deus, referente ao tema proposto, como muitos hoje escolhem santos para causas específicas.   Logicamente alguns tinham suas preferências motivos particulares que não cabe uma descrição. Voltemos para a orgia. Ah, os bacanais, as farturas de vinho, e especiarias. Isso era bom até de se ver. Falo com propriedade, apenas servia nessas festas. Mas não era um trabalho ruim, bom estar perto de tudo que se gosta. Uma vez a senhora da casa chamou-me bêbada e deu-me uma uva na boca. Depois riu e gritou comigo, achei humilhante, porém confesso que gozei na hora que gritou. Ninguém viu, não souberam de nada. Todavia não conseguia pensar em outra coisa. Desde então o trabalho não rendia mais. Fui vendido dali para o campo. Continue trabalhando dentro da residência, no entanto em um lugar ermo demais. Sempre fui pacato o que me ajudou a fugir. Nunca vi um mapa, já

O vinho sempre presente

Fragmento tirado do livro ainda sem publicação As dez vidas de Vovô Juniors A história de um personagem que por ter a vida monótona procura saber de suas vidas passadas... Estava novamente em uma dessas estradinhas que ligam lugar algum há nenhum lugar. Quando de repente por sorte uma carona. Um desses carros novos pequeninos, apenas dois lugares. Uma mulher que devia ter por volta dos 40 anos, um peito enorme pra frente e muito botox. Contou-me toda sua vida, no entanto não perguntou sequer meu primeiro nome. Quando vi estávamos em um desses motéis baratos de beira de estrada.   Ela sabia muitas coisas. Já estava muito cansado, mas tudo realmente ajudou a acabar comigo. Nunca tinha bebido um vinho no corpo de uma mulher, a garrafa era do próprio lugar e não custou nem 20 reais, porém o gosto estava fantástico. Descia suavemente por cada curva até chegar aos meus lábios sedentos. Como uma mãe lambendo um filhote incansavelmente ela também se serviu. Esses fragmentos de le