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Azeite

Hoje, falaremos sobre o azeite, um ingrediente muito querido por amantes do vinho. Ele já foi utilizado para iluminar caminhos. Um archote embebido de azeite dentro de uma lamparina combatia a escuridão de lugares públicos e residências, entre os romanos. Hoje, seria um pecado fazer tal uso do melhor das azeitonas. Para os catadores, os "sommeliers do azeite", uma heresia! Afinal, assim ocorreu com o vinho há algumas décadas, o azeite vem conquistando seu espaço gourmet em solo nacional. O chamado "ouro líquido" está presente não só nas prateleiras dos supermercados, como, nos últimos anos, pode ser encontrado em lojas exclusivas, frequentadas por amantes da boa gastronomia. Nos restaurantes, o leque de opções também é maior. E não foi apenas o hábito do consumidor que mudou. O mercado produtor cresceu e, com ele, a vaiedade de azeite disponível em todo o mundo. Foi este o novo cenário que se viu na segunda edição da Expoazete, feira realizada em São Paulo, no mês d

Enogastronomia

Que vinho escolher para harmonizar com cada comida? Neste número apresentamos a continuação da máteria iniciada no número anterior, em que revivemos os princípios básicos da harmonização e examinamos cada um dos componentes gustativos, texturas e aromas, que influenciam numa boa harmonização e constituem os fundamentos das regras comumente utilizadas na prática enogastronomica. Nesta parte, vamos adicionr mais alguns conceitos importantes para a escolha de um vinho. 1- ETAPAS DA HARMONIZAÇÃO O planejamento de uma harmonização é constituído de três etapas: 1) Analisar os componentes gustativos, texturas e aromas do prato; 2)Identificar o elemento-chave, que é o que mais se destaca no prato e, ao mesmo tempo avaliar o nível de intensidade de abor do prato; 3)Escolher uma harmonização por similaridade ou contraste, com base no elemento-chave e intensidade de sabor. Esta escolha pode ainda ser enriquecida se encontrarmos um vinho que traga mais de um elemento de combinação. Outro fato

Do Brasil para o mundo

EXPORTAÇÕES ALCANÇAM MARCA HISTÓRICA E PAÍS CONTINUA FOCADO EM CONSOLIDAR-SE COMO UM IMPORTANTE PRODUTOR MUNDIAL DE VINHOS DE QUALIDADE. Nem o dólar baixo segura nossos embarques. O ritmo de crescimento das exportações brasileiras é tal que o país aumentou seu faturamento em quase 530% entre 2003 e 2007. Segundo dados do Ibravin - Instituto Brasileiro do Vinho -, neste ano deveremos atingir o patamar recorde de US$ 6 milhões em vendas externas, o que representa um incremento de quase 50% em comparação com 2007. Boa parte desses resultados deve-se ao trabalho realizado pelo projeto Wines From Brazil, parceria entre o Ibavin e a Apex - Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimento. Criado em 2002, ele visa contribuir para que o produtor consiga viabilizar seus embarques, oferecendo assessoria em comércio exterior e capacitação profissional e projetando os vinhos do país em feiras internacionais. Segundo projeções, as exportações dos produtores que fazem parte do Wines From

Brancos Cheios de Vida

O mundo do vinho se aprofunda dia a dia no estudo e na compreenção de si mesmo. É regido por uma série de regras, remotas e modernas, que servem de bússola e nos orientam em meio a um rio, sempre extenso, mas que agora abre novos braços São múltiplos meandros que se expandem no que que se refere aos vinhos de qualidade e deságuam sua cultura pelaa mais diversas regiões do planeta. Assim, certas teses embasadas na ciência e na prática milenar, que nos mostram o que e como beber com qualidade, são cada vez mais bem-vindas. É prudente, porém, não nos atermos a conclusões definitivas e generalizantes. Isto ocultaria um outro modo de chegar ao coração do conhecimento: a valorização das divergências, os descaminhos do vinho. Uma das idéias mais difundidas pelos praticantes e comentadores do assunto é que vinho branco seco não envelhece bem, já que o tanino éo principal conservante natural do vinho e o branco é praticamente isento dessa substância. Existem, porém, além dos brancos leves e pri

É bom saber!

Começar a se apaixonar por vinhos é uma tarefa fácil e prazerosa. Começar a entender do assunto é um desafio interessante e que exige dedicação. Convidamos o químico Erick Scoralick, especialista em aromas e professor de cursos sobre vinhos ministrados em empresas, para destacar algumas dúvidas comuns de iniciantes. Quais vinhos devo guardar? Depende do tipo de vinho e das regiões onde é produzido. Tintos: a maioria dos Bordeaux e dos Bourgogne; Barolos; Barbarescos; Chiantis (somente os Reserva); Brunellos; Supertoscanos: Reserva e Gran Reservas espanhóis; os vinhos top do Novo Mundo, além dos Reserva Colheita e Garrafeira de Portugal. Brancos: os de Bourgogne, Riesling da Alemanha e outras raras exceções. Espumantes: Champagne Safrada. Fortificados doces: quase todos. Docs colheita tardia: a grande maioria deles. Veja o preço para comprar vinhos pela internet. (clique aqui) Onde guardar? Em adegas climatizadas ou locais frescos. As adegas com controle de temperatura e umidade são uma

O que significa o termo "Bouchonné"?

A origem vem de bouchon, palavra francesa que significa rolha. É usado para indicar que o vinho está com um cheiro forte e muitas vezes estragado, devido à contaminação das rolhas de cortiça que, por serem de material vegetal, podem sofrer ataques de fungos. É um aroma que lembra cheiro de pano-de chão molhado e apenas pessoas treinadas são capazes de identifica-lo. Por que a maioria dos produtores ainda usa rolhas de cortiça e não adota as chamadas screw-caps (tampas metálicas de rosca) ou rolhas sintéticas? Porque a cortiça apresenta vantagens interessantes, como impermeabilidade, elasticidade, resistência e durabilidade, além de preservar o modo clássico de abrir o vinho. Vale lembrar que a cortiça também tem alguns problemas como risco de vazamentos e de doenças na rolha que podem ser indicadas quando o vinho não for de guarda, como a maioria dos brancos, rosés e tintos ligeiros e jovens.

Garrafa de Bolsa

Devido a diversas dúvidas e discussões sobre esse assunto fui atrás de outra matéria para colocar no blog. Matéria da revista divino ano 01 edição 01 Convidamos três especialistas para uma conversa sobre o polêmico sistema de levar o próprio vinho ao restaurante. Ainda pouco difundido no Brasil, o sistema criado e consagrado na Austrália, conhecido como "BYO" - sigla em inglês que responde por "bring you own" e pode ser traduzida como "traga sua própria garrafa" -, é visto por alguns restaurantes como um diferencial de arketing e por outros como uma possível perda de renda. Conta a história que o sistema nasceu em Melbourne após a 2ª Guerra Mundial, quando imigrantes húngaros donos de restaurantes buscavam um modo de servir vinhos sem ter que pagar a cara licença que autorizava a venda de bebidas alcoólicas. Na época, a cerveja estava em alta e as autoridades australianas não viam com bons olhos os restaurantes de imigrantes do Leste europeu. Permitir que